Embreagem apenas para diversão
- Atualize Auto
- 3 de set. de 2017
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Até os mais apaixonados por carro e por dirigir, na hora do “anda e para” dos grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, entre várias outras (já que a quantidade de carros nas ruas só aumenta no país inteiro) pode sentir o cansaço na perna esquerda, ao ter que ficar pisando na embreagem o tempo todo. Fato é que hoje já passam dos 40% do total de carros emplacados aqueles que dispensam o uso pedal.

De acordo com a consultoria Jato Dynamics, desde 2012 as vendas de carros que não possuem o pedal da embreagem cresceram 13,5%, isso até 2016. Este ano, no primeiro semestre, a porcentagem de carros com transmissões automáticas, automatizadas ou CVT corresponde á 42% do total de veículos novos.
Isso se deve a vários fatores, entre eles o crescimento da demanda de consumidores que buscam maior praticidade e conforto no trânsito. Para isso as marcas investiram em novas tecnologias, para baratear e adaptar essa opção em carros de entrada e com motores menores. O que antes era restrito a apenas carros de luxo e com grandes motores hoje já é possível em carros populares com motor 1.0.

Hoje as montadoras constroem uma imagem diferente dos câmbios que não precisam das trocas feitas manualmente, que antes representavam preços elevados e alto consumo de combustível. A exemplo disso o novo Peugeot 208 e Citroen C3 que agora ganharam um câmbio automático de seis marchas, substituindo o antigo de apenas quatro.

A opção mais barata para quem quer dar descanso para a perna esquerda é o Fiat Mobi, custando R$ 45.450,00 o modelo traz um câmbio do tipo automatizado, chamado de GSR-Comfort. O câmbio robotizado também é encontrado nos carros da Volkswagen, conhecidos como I-Motion. A diferença desse sistema é que ele usa um “robô” para fazer a troca de marcha, ou seja, a embreagem continua lá, porém escondida e operando sozinha.

Atentas a esse novo mercado, montadoras buscam introduzir esse item como opção em toda sua gama de carros. Como o caso da Toyota, que colocou o câmbio automático de quatro marchas na linha Etios, que apesar de antigo, hoje corresponde a 50% no mix de vendas do hatch e 78% no sedan.

Outro que não podemos esquecer é o câmbio CVT (Continuamente variável) da linha Nissan, que foi introduzido nos modelos March e Versa. Este tipo de transmissão preza pela suavidade e economia de combustível, já que não possui escalonamento de marcha.

Os lideres de vendas, Chevrolet Ônix e Hyundai Hb20, contam com mix de mercado de 15% e 21,4% no total de carros vendidos aonde o comprador escolhe o câmbio automático, respectivamente.
Fonte: Auto Esporte
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